














“Fluxo”
18/05-30/06/2018
Roberto Amato, Dinis Botehlo, A4 Putevie, Igor16382, Papillon, Mario Roberto,
Gregory Le Lay, Martin Kuentz, Flavie Pinatel, André Laranjinha, Anne Bruyere.
Fluxo é uma exposição colectiva que reúne as obras de artistas de diferentes horizontes e práticas:
desenhos, instrumentos tecnológicos, fotografia, objectos encontrados, filmes, documentos.
Os elementos são reunidos de forma a existirem juntos no espaço expositivo,
na justaposição das obras é estabelecida uma relação orgânica subjacente.
Eng
Fluxo
L'évolution créatrice, Henri Bergson
“Le sectionnement de la matière en corps inorganisés est relatif à nos sens et à notre intelligence, et que la matière, envisagée comme un tout indivisé, doit être un flux plutôt qu'une chose. Par là nous préparions les voies à un rapprochement entre l'inerte et le vivant.”
Fluxo é o todo indivisível da matéria viva em dança constante; é essa corrente de mudança que ganha forma nos objectos e simultaneamente expressa algo que não se esgota neles, pelo contrário, transcende-os – é rio de lava em incandescência de desejo.
Esta exposição é também isso, é o desejo de reunir obras de diversas proveniências que, como rios, fluem para este lugar (onde existe ainda o vestígio de um antigo tanque de água); obras que na sua essência falam a mesma linguagem simbólica, que se querem fixar e eternizar como verdades e, ao mesmo tempo, reconhecem a sua própria fragilidade. São como as pedras de basalto que ainda sobressaem da parede da galeria, pedras de muros que o tempo vem destruir para novas mãos voltarem a erigir: “Dégradez les idées immuables : vous obtenez, par là même, le flux perpétuel des choses.”
(H. Bergson)
Nuno Silva
18/05-30/06/2018
Roberto Amato, Dinis Botehlo, A4 Putevie, Igor16382, Papillon, Mario Roberto,
Gregory Le Lay, Martin Kuentz, Flavie Pinatel, André Laranjinha, Anne Bruyere.
Fluxo é uma exposição colectiva que reúne as obras de artistas de diferentes horizontes e práticas:
desenhos, instrumentos tecnológicos, fotografia, objectos encontrados, filmes, documentos.
Os elementos são reunidos de forma a existirem juntos no espaço expositivo,
na justaposição das obras é estabelecida uma relação orgânica subjacente.
Eng
Fluxo
L'évolution créatrice, Henri Bergson
“Le sectionnement de la matière en corps inorganisés est relatif à nos sens et à notre intelligence, et que la matière, envisagée comme un tout indivisé, doit être un flux plutôt qu'une chose. Par là nous préparions les voies à un rapprochement entre l'inerte et le vivant.”
Fluxo é o todo indivisível da matéria viva em dança constante; é essa corrente de mudança que ganha forma nos objectos e simultaneamente expressa algo que não se esgota neles, pelo contrário, transcende-os – é rio de lava em incandescência de desejo.
Esta exposição é também isso, é o desejo de reunir obras de diversas proveniências que, como rios, fluem para este lugar (onde existe ainda o vestígio de um antigo tanque de água); obras que na sua essência falam a mesma linguagem simbólica, que se querem fixar e eternizar como verdades e, ao mesmo tempo, reconhecem a sua própria fragilidade. São como as pedras de basalto que ainda sobressaem da parede da galeria, pedras de muros que o tempo vem destruir para novas mãos voltarem a erigir: “Dégradez les idées immuables : vous obtenez, par là même, le flux perpétuel des choses.”
(H. Bergson)
Nuno Silva
Teaser: “Les chants de la Maladrerie” Flavie Pinatel (FR)
“ Muros de pedra” Andre Laranjinha (PT-AZ)